terça-feira, 27 de abril de 2010

domingo, 18 de abril de 2010

A mulher e suas vontades

Um mês após o Dia Internacional da Mulher e o tema Mulher x Homem x Mercado de Trabalho continua em pauta.

Uma notícia, publicada na web pela revista Época apresenta uma pesquisa da consultoria americana Novations, representada no Brasil pela Across. Essa pesquisa aponta as dificuldades que a mulher enfrenta no mercado de trabalho e está intitulada como "As mulheres não gostam de ser chefes".

Percebi que há uma contradição. No primeiro parágrafo, a autora afirma que o homem se gaba com o próprio desempenho e no parágrafo seguinte aponta que as mulheres são mais modestas.

Logo, não é porque um demonstra mais o seu desempenho que é melhor ou pior que o outro, ou que faz mais ou menos. É uma questão de querer ou não se expôr e também de orgulho.

Depois a autora imagina duas hipóteses para explicar os dados, mas ao invés dessas hipóteses, ela poderia gerar algumas reflexões sobre a atitude demonstrada pelas mulheres na pesquisa.



Em uma sociedade historicamente comandada pelo sexo masculino, ter o poder de estar na frente de muitas decisões, pode ser ainda um cargo bastante pesado para a mulher.

Como eu sou mulher e sei de nossas limitações, penso que ser chefe do lar e chefe de uma empresa, não deve ser fácil, e como nós somos espécies muito sentimentais e que fazemos nossas escolhas baseadas no sentimento, claro que se temos que escolher entre Família x Trabalho, a família fica em primeiro plano, salvo alguns casos que se diferenciam.

Convenhamos que falta incentivo, autoestima, confiança, e uma cultura que visa mudar essa ideia de que um gênero é mais ou melhor que o outro. Cultura que está marcada em nossa história, mas as atividades modernas e o mundo como está desenvolvido já não sustenta mais essas vaidades.

Algumas iniciativas do governo e das próprias mulheres são indispensáveis para uma cultura de equilíbrio entre vontades, gêneros, mercado, etc...Um exemplo disso vocês podem ver nessa Reportagem do Mundo SA, da Globo News

Enfim, a matéria gerou em mim, diversos questionamentos:

* Primeiro que o resultado da pesquisa contradiz a minha realidade, em que me vejo sendo chefe e tomando decisões importantes.

* Segundo, será que o homem menospreza a mulher ou a mulher que não se valorizar?

* Será que nós mulheres não nos colocamos nessa postura preconceituosa porque estamos na dúvida se queremos estar envolvidas no trabalho ou se queremos ter uma família? Ou se somos capazes, ou se eu prefiro ir pra academia, ou se....ou se....ou se....

As mulheres são diferentes dos homens e ponto. Não há melhor ou pior e sim diferenças. Cada qual possui suas escolhas, vontades e afazeres perante a sociedade.

O discurso de igualdade é muito legal, mas cabe a nós mulheres nos colocarmos em uma postura tal em que não precisamos levantar bandeira e sim, apenas nos reconhecermos em nossas habilidades no mundo.

Tudo na vida é resultado de escolhas que fizemos a cada dia e são nessas atitudes e escolhas que refletimos nossos valores e vontades.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O que eu leio, tu lês, ele lê, nós lemos!

A quantidade de informações disponíveis hoje são infinitamente maiores do que há pelo menos dez anos atrás, e pensem que DEZ anos é muito pouco comparado a uma sociedade que existe há pelo menos 2 mil anos.

Essa imensa quantidade de informações disponíveis resulta na população bem informada, e se bem conduzidas, poderão gerar mais conhecimento. No entanto, uma pessoa bem informada não necessariamente é uma pessoa com conhecimento.

Então, em uma aula de Redação Jornalística, o professor me questiona se eu acho que os jovens são mal informados hoje? 

Bem, não temos dificuldades em encontrar informação, mas isso não quer dizer que jovens são bem informados, pois depende da qualidade das informações que se busca. 

Pois ao mesmo tempo que temos muita informação, a maioria delas são manipuladas por interesses maiores, normalmente comerciais.

E nem todo jovem está no ambiente online buscando transformar informações em conhecimento.



Na sequência, me pergunta o que eu acho que está faltando nos jornais atuais, na tv, no rádio, na web?
Essa é uma pergunta um tanto difícil, mas muito interessante de se pensar, profundamente.

O que está faltando em nossas informações? O que está faltando?

Como espectadora, sinto falta de criatividade pra tratar com os temas, sinto falta de CRIATIVIDADE E VERACIDADE. Toda a informação que chega até mim me parece manipulada, eu me questiono. Mas ai coloco mais uma dúvida:

Será que todas as pessoas se questionam ou simplesmente aceitam as informações como verdades absolutas?





E por fim,  qual o veículo de informação essencial para o jovem?
Sem dúvida alguma eu diria a internet. Mas ela por si não dá suporte necessário para um jovem construir seu pensamento, seu olhar crítico e a maneira de ver a vida. Para mim não é!

Por isso, acredito que a informação em revistas, livros, jornais, rádio, televisão, tem sua importância na formação. Mas como na internet temos todas essas possibilidades em um veículo só, ela se torna essencial para o jovem.

Ainda assim ele deve ter conhecimento e experiência de outros veículos de comunicação, por isso acredito que a  internet vem complementar o que já existe.

O ambiente online propicia maior interatividade e troca de informações. Assim, cada indivíduo pode ter uma opinião diferente sobre um único assunto. Pois se cada um discute, troca e renova sua informação, acaba acrescentando e aprendendo com ela. Isso encontramos nas redes sociasis e com certeza auxilia nessa fusão de informação a conhecimento.